Ele era claro, preciso, objetivo; seu quadro negro era o chão, o giz seu próprio dedo.
Usava como ilustração o que mais perto estava e à vista de todos: como uma árvore, a natureza, uma criança...
Tinha apenas duas turmas de alunos: Os doze e a multidão.
Sua sala de aula tinha por teto o céu e por banco a própria relva.
Dava, às vezes, aulas particulares, como à Samaritana,
Aulas áudio visuais, enquanto caminhava; aulas diurnas, noturnas, como a Nicodemos. Ensinava no mar e em terra firme, no monte e em casa, no templo ou caminhando.
O esboço de suas aulas estava em sua própria mente; preparava-o, preparando-se em oração ao Pai.
Incansável Mestre, seu tempo de ensinar era sempre.
(Maria Tereza de Oliveira Vieira)
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