terça-feira, 27 de novembro de 2007

domingo, 25 de novembro de 2007

sábado, 24 de novembro de 2007

A Internet na Educação

O uso da Internet na educação

O uso da Internet na educação é um grande desafio para essa geração. Isso irá requerer de cada profissional da educação, particularmente dos professores que desejam tornar suas aulas mais dinâmicas, atraentes, modernas e interativas, a busca de e uma atualização dos conhecimentos das tecnologias aplicadas à educação, que neste caso, citamos a Internet.
A criação de blogs é, sem dúvida, uma rica oportunidade de motivar os alunos a se tornarem pesquisadores e construtores do saber. Há, no entanto, um desafio ainda maior para os professores que irão explorar essa ferramenta pedagógica.

A busca de habilidades e capacitação para o manuseio da "máquina", sobretudo, a habilidade de aplicá-la à educação torna-se a principal exigência. Não basta ter na escola um laboratório de informática. É preciso saber o que fazer com ele. Não podemos permitir que o laboratório de informática seja transformado numa sala de diversão, como já se pode perceber em alguns momentos. Há uma certa euforia por parte dos alunos pela sala de informática que, se não forem bem conduzidos, ocuparão o tempo em atividades de "jogos" e "passatempos".

Fica então algumas perguntas:
Como conscientizar os professores da necessidade de formação nesta área?
Onde arranjar tempo para essa formação?
Quais as principais dificuldades enfrentadas pelos professores?
Os laboratórios já estão equipados adequadamente?
Os professores estão motivados?
Os laboratórios estão sendo utilizados para o fim proposto?

Evanildo Ferreira da Silva

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Missionários Norte-americanos visitam o Brasil

O casal Ed e Pat, em sua segunda visita ao Brasil em setembro de 2007, com retorno previsto para dezembro do mesmo ano, ambos revelaram a paixão que têm pelo Brasil, chegando a afirmar que gostariam de ser sepultados no Brasil. Como não têm visto permanente, continuarão como misionários voluntários temporários, alimentando sempre o sonho de um dia poderem morar definitivamente aqui em nosso "Brasil brasileiro".

terça-feira, 20 de novembro de 2007

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Deus e a Família - Uma Relação Vital

DEUS E A FAMÍLIA, UMA RELAÇÃO VITAL


*Evanildo Ferreira da Silva


TEXTO: Salmo, 127.

“Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam. Se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão que penosamente granjeastes; aos seus amados ele o dá enquanto dormem. Herança do Senhor são filhos; o fruto do ventre seu galardão. Como flechas na mão do guerreiro, assim os filho da mocidade. Feliz o homem que enche deles a sua aljava: não será envergonhado, quando pleitear com os inimigos à porta”. (SALMO 127)




INTRODUÇÃO:

Falar sobre família é, e continuará sendo um grande desafio. Parece-me que há uma tendência de desaparecimento do modelo original da família. Nossa sociedade já está sofrendo terríveis influências, especialmente em virtude do fenômeno globalização, quando os novos sistemas econômicos e os novos modelos sociais têm ditado as normas de conduta para a família. Tais influências estão alterando o comportamento da família nuclear quanto aos valores éticos, religiosos e morais, dentre outros.

“O termo "família" provém do latim famulus, "criado" ou "servidor". Inicialmente, a palavra designava o conjunto de empregados de um senhor e só mais tarde passou a empregar-se para denominar o grupo de pessoas que, unidas por laços de sangue, viviam na mesma casa e estavam submetidas à autoridade de um chefe comum. Aristóteles dizia ser a família uma comunidade de todos os dias, "com a incumbência de atender às necessidades primárias e permanentes do lar", e Cícero cunhou a expressão, consagrada pelo tempo, segundo a qual a família é "princípio da cidade e origem ou semente do estado.” (Britannica do Brasil Publicações Ltda).

Assim sendo, entendemos que a subsistência da família ao longo da existência humana é explicada por sua origem, base de sustentação e os propósitos de sua criação. Os estudos antropológicos que abordam a origem e desenvolvimento da família atestam que, embora haja transformações nos modelos familiares, a estrutura original permanece vigorando na maior parte das sociedades.

“Apesar da profunda transformação dos esquemas familiares, porém, a estrutura essencial da família continua a vigorar, uma vez que constitui, em suas várias formas, fundamento da sociedade humana, Dentro dela se criam os laços afetivos necessários à transmissão, de uma geração para outra, da cultura e dos valores ideológicos e morais”. (Britannica do Brasil Publicações Ltda.).

Mas qual relação existe entre Deus e a família? Com certeza encontraremos opiniões diversas. Umas favoráveis, outras contrárias, mas o certo é que uma instituição como esta não surgiu do acaso, e nem permanece até os dias de hoje também por obra do acaso. Considerando o conceito cristão, veremos que há uma íntima relação entre Deus e a família, que poderá ser compreendida como uma relação vital. Logo, se Deus sair de cena, a família, conseqüentemente, desaparecerá. Sem a família, não haverá cidade nem Estado, nem Igreja, nem cultura, e o caos se instalará no planeta terra. Admitindo tamanha importância atribuída, concluímos que, há de fato, toda uma relação entre Deus e a família. Estaremos agora apresentando essa relação vital.


I – Deus é o Autor da Família

“Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que edificam...” (SALMO 127:1).

A primeira relação vital que queremos abordar é que Deus é o autor da família, e por ser autor deverá ser também o Senhor.

Este fragmento de texto refere-se às palavras de Salomão, considerando Deus como responsável pela edificação do templo de Israel. Deus havia prometido ao rei Davi que iria, por intermédio de Salomão, construir um templo para sua habitação. Salomão, portanto, reconhece que todo bem procede de Deus.

Em se tratando da família, ao contrário do que pensam os evolucionistas, originariamente, Deus é o autor da primeira família. No livro de Gênesis, 2:21-25 está a narrativa desta criação: De Adão ele faz a mulher, dos dois, os filhos e filhas, e destes o restante dos povos da terra.

O propósito de Deus era que a terra fosse cheia de sua glória. Ele quis que a terra fosse povoada com sua imagem e semelhança. Assim, sabendo da necessidade que o homem tinha de viver em comunidade, e que não houvera sido criado para uma vida solitária, decide: “Então o Senhor Deus declarou: Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda”. (GENESIS, 2:18).

Segundo a Bíblia, o Senhor não somente criou a família, mas criou também o modelo de família conforme sua vontade. Este modelo é chamado pela ciência de família nuclear, constituída de pai, mãe e filhos. Quando Ele fala da reprodução dessa família, Diz: “Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne”.(GENESIS, 2:24). Essa nova família surge com a mesma concepção. Toda família deverá ser constituída sob o princípio da constituição Divina. Não se pode perder de vista nem o autor, nem o modelo.

Quando se altera o modelo, alteram-se as bases, e dessas alterações, o resultado será a inevitável desagregação. A avalanche de famílias destruídas em nossa sociedade tem sua resposta na negação da autoria e soberania de Deus sobre a família. Deus é quem edifica a casa. Ele é quem fará com que ela permaneça em pé.



II – Deus é quem estabelece os princípios de humanização.

“Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde...”

Na segunda relação vital, Deus é quem deverá estabelecer os princípios de humanização na família. O que isso quer dizer? Que o ser humano não nasce humano? Que ele nasce animal, depois vira gente? Não. Não é bem assim. Mas o que aconteceria, se uma criança nascesse e crescesse sem contato com humanos?

“Na índia, onde os casos de meninos-lobo foram relativamente numerosos, descobriram-se, em 1920, duas crianças, Amala e kamala, vivendo no meio de uma família de lobos. A primeira tinha um ano e meio e veio a morrer um ano mais tarde. Kamala, de oito anos de idade, viveu até 1929. Não tinha nada de humano e seu comportamento era exatamente semelhante àquele de seus irmãos lobos. Elas caminhavam de quatro patas (...) Só se alimentavam de carne crua (...) eram ativas e ruidosas durante a noite, procurando fugir e uivando como lobos. Nunca choraram ou riram. Kamala viveu durante oito anos na instituição que a acolheu, humanizando-se lentamente. Ela necessitou de seis anos para aprender a andar e pouco antes de morrer só tinha um vocabulário de 50 palavras. Atitudes afetivas foram aparecendo aos poucos. Ela chorou pela primeira vez por ocasião da morte de Amala (...).” (ARANHA, p. 2, 1993)

“O relato desse fato verídico indica, dentre outras possibilidades, que as características humanas só foram adquiridas, quando elas começaram a participar do convívio humano e foram introduzidas no mundo do símbolo através da aprendizagem da linguagem”.(ARANHA, p.2, 1993)

Que tipo de relação existirá entre Deus, família e humanização? O que tem a ver a história das meninas lobas com o tema proposto? Já vimos no primeiro momento que se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que edificam, significando que Deus é quem cria e sustenta a família. Já neste segundo momento, a abordagem está nos princípios da humanização. Deus utilizará a família como o ambiente no qual se processará a formação e o desenvolvimento dos valores éticos, morais, sociais, espirituais e religiosos.

Jean Piaget, psicólogo suíço (1896-1980), a fim de mostrar a evolução da lógica e da moral, apresenta quatro estágios de desenvolvimento mental da criança até a adolescência, a partir da inteligência e da afetividade: O sensório-motor, quando o bebê nasce; o intuitivo ou simbólico, após os dois anos; Operações concretas, de sete a doze anos; e por fim, as operações abstratas, que é o estágio da adolescência. (ARANHA, p. 335-338; 1993).

Os especialistas da educação pregam que a escola, a educação, é o principal instrumento formador do ser humano e conseqüentemente o responsável pela formação das famílias. Acredita-se que se as famílias vão mal, é porque a escola não cumpriu, ou não está cumprindo satisfatoriamente o seu papel.

Na Grécia clássica, no século IV AC, surgiu o pensamento de que os pais deveriam entregar os filhos em idade escolar para serem educados pelo Estado. Porém, o conceito Judaico-Cristão contrapõe a esses princípios, apresentando o padrão bíblico para a referida humanização.

Em Deuteronômio capítulo seis, o texto bíblico propõe uma educação através do exemplo, num modelo de família nuclear. A criança deveria receber instrução diária da lei de Deus. Deus, portanto, confere à família o desafio da transferência dos princípios e valores eternos, os quais deverão ser passados às próximas gerações. A estrutura familiar precisará ser, necessariamente, orientada pelos ensinos da revelação escriturística.

“Ouça, ó Israel: O Senhor, o nosso Deus, é o único SENHOR. Ame o senhor, o seu Deus, de todo seu coração, de toda sua alma e de todas as suas forças. Que todas estas palavras que hoje te ordeno estejam em seu coração. Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar. Amarre-as como um sinal nos braços e prenda-as na testa. Escreva-as nos batentes das portas de suas casas e em seus portões”. (DEUTERONÔMIO 6:4-9).

Todas as normas e princípios de conduta para uma vida em sociedade são dados por Deus à família para internalizá-las, e reproduzi-las através da vivência. Se houve, ou está havendo atrofiamento no meu desenvolvimento natural, algo está errado em minha vida de comunhão com o Senhor. Se minha família está se desmoronando, com certeza, os mandamentos do Senhor não estão sendo observados corretamente.

Está sobre nós, portanto, o dever de formar o caráter de Deus em nossas Famílias. Segundo os estágios de desenvolvimento da criança propostos por Jean Piaget, é nossa a responsabilidade quanto à formação ou deformação de nossa sociedade a partir da formação de nossas famílias. A educação que estamos transmitindo para os nossos filhos determinará o que serão na idade adulta. Essa educação não é apenas a transmitida pela linguagem, mas principalmente a maneira com que os educamos através da vivência no cotidiano. Tudo o que acontece em nossas casas, todas as nossas ações, todas as nossas crises, todos os nossos exemplos, bons ou maus, são instrumentos formadores da personalidade, do caráter do ser humano.

“Espinhos e laços há no caminho do perverso; o que guarda a sua alma retira-se para longe dele. Instrui ao menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele”. (PROVERBIOS, 22:5-6). De acordo com esse texto, nos é confirmada a responsabilidade que temos na formação das próximas gerações. Está claro também o papel da família nessa formação.

Mas há também a questão da natureza pecaminosa presente no ser humano, inclusive na criança encontramos os sinais dessa pecaminosidade. “A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da correção a afugentará dele”. (PROVERBIOS, 22:15).

A verdade é que todos os princípios de nossa formação são encontrados em Deus. Ele é quem estabelece os padrões de conduta para a humanidade. As famílias que têm buscado orientação bíblica, e têm aplicado efetivamente seus ensinamentos em suas vidas, têm se tornadas famílias abençoadas e bem sucedidas.

III – Deus é quem propicia a unidade na família

No modelo original da família, encontraremos essa unidade a partir da união do primeiro casal, Adão e Eva. “E disse Adão: Essa agora é osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada... e serão ambos uma carne”. (GÊNESIS, 2:23-24).

A unidade da família, portanto, é construída por Deus desde o princípio, a partir do primeiro casal. Isso implica no que já vimos no momento anterior, em que, marido e mulher, enquanto pai e mãe, são os principais responsáveis na formação da unidade da família. Eis a importância do reconhecimento do governo de Deus sobre suas vidas.

Nessa terceira ralação vital, percebemos que a família deverá agir como um instrumento unificador. Os sinais que estão sendo emitidos nas relações cotidianas, como as manifestações de carinho e amor entre os cônjuges, são o referencial captado pelos folhos. Somente Deus poderá propiciar este ambiente fraterno. Lembremos que nossa casa é a primeira escola e a primeira igreja, onde Deus começa a agir em nossa formação como crentes e como cidadãos.

Um outro fator importante na construção dessa unidade é o espiritual. Portanto, eis o desafio: transformarmos a nossa casa numa casa que sirva ao Senhor, verdadeiramente. Josué, sucessor de Moisés, reconheceu a importância dessa fidelidade a Deus: “Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais: se os deuses que serviram vossos pais, que estavam dalem do rio, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor”. (JOSUÉ 24:15).

Os chefes da casa (cabeça e pescoço), precisam entender que só é possível manter a unidade proposta por Deus na família, se permitirmos que Ele opere nessa causa. É o Senhor quem edifica a casa. O problema é que não permitimos essa ação de Deus em nossas vidas.

IV – Deus é Quem Restaura a Família

A quarta relação vital entre Deus e a família é a bênção da restauração. O propósito de Deus ao criar a família, foi o de ter uma família para o louvor da sua glória, para que sua glória fosse espalhada por toda a terra. Assim sendo, qualquer atentado contra a família é um atentado contra Deus.

Estamos vivendo um tempo em que as famílias estão terrivelmente sendo atacadas, atingidas por setas vindas de todas as direções. Satanás tem feito de tudo, utilizando estratégias e armas sofisticadíssimas para enfraquecer e destruir a família que Deus criou.

Não podemos também negar nossa dureza de coração, que nada mais é do que o orgulho, gerando discussões intermináveis, amarguras de coração, e dificuldade em perdoar com a mesma medida de perdão com que Deus nos tem perdoado em Cristo Jesus. Isso tem provocado muitos transtornos em nossas casas. Não aceitamos que não perdoar o outro, é não ser perdoado por Deus.

Mas há uma esperança de restauração. A Bíblia nos garante essa possibilidade, desde que deixemos o Senhor realizar esse milagre de restauração de forma completa. É esse o desejo do Senhor, contrariando toda a impossibilidade humana. Deus tem um propósito para a família. Por isso irá restaurá-la. Minha família e sua família poderão ser uma bênção nas mãos de Deus.

No livro do profeta Isaías encontramos essa rica promessa de restauração: “A cana trilhada não quebrará, nem apagará o pavio que fumega;...”. (ISAÍAS 42:3). Esse texto refere-se à missão de Jesus, que quando viesse, traria consigo a bênção da restauração. A cana trincada será reconstituída, e o pavio que apenas fumega, voltará novamente a ter luz. Jesus fará isso em sua família se creres de todo o coração.
A missão de Jesus seria então a de restaurar aquilo que foi quebrado, aquilo que parece inútil e inaproveitável. Porém, nossa visão pessimista em relação a nós, ao outro e ao mundo tem nos impedido de acreditar numa possibilidade de restauração. Mas acredite; Deus, o Senhor, é capaz de ressuscitar qualquer família que tenha morrido, mesmo que esta esteja em estado de decomposição.

O profeta Isaías nos comunica através da alegoria do pavio que fumega que Deus, em sua infinita graça, enviou Jesus para, ao contrário de substituir o pavio fumegante e inútil, restabelecer sua função de iluminar a casa. E é quando Jesus, a luz do mundo, toma parte em nossas ações, decisões e comportamentos, que o processo restaurador efetivamente acontece.

Há, então, uma saída para os que estão vivendo na escuridão, onde a luz não brilha mais, o orgulho, a rejeição, e a indiferença ocuparam o espaço sagrado que é a sua família. Deus deseja que o amor, o perdão e a compreensão, resultante de uma vida consagrada a ele, sejam os elementos reconstituidores do pavio fumegante, a fim de que a paz do Senhor Jesus volte a reinar.

Encontraremos também no livro do profeta Malaquias uma outra promessa de restauração: “E converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais;...”. (MALAQUIAS, 4:6).

Além da harmonia necessária aos cônjuges, há também a necessidade de harmonia entre os filhos. É sabido que em muitos lares essa harmonia foi quebrada, gerando um relacionamento distante, frio e indiferente. Pais que não se dão com os filhos, filhos que não honram mais a seus pais, alterando o propósito de Deus para a família.

As palavras do profeta Malaquias apontam o caminho da reconciliação. Ele chama isso de conversão. Mas quem iria então produzir esse milagre? Ele, Jesus. “Ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais”.

Somos desafiados a crer nesta verdade. Se crermos, com certeza experimentaremos um grande milagre em nossas casas, porque estaremos vivenciando essa quarta relação vital com o Deus que restaura a família.





V – Deus é Quem Preserva a Família

“... A esses ele o dá enquanto dormem”.

Precisamos reconhecer que Deus é quem preserva a nossa família em tudo. Dele vem o sustento e o cuidado, especialmente o cuidado. No livro do profeta Isaías Ele promete não se esquecer de Israel. Nós somos hoje o Israel de Deus. Então podemos crer que ele estará sempre ao nosso lado.

“Acaso pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti”. (ISAÍAS, 49:15).

Como já dissemos, é plano de Deus espalhar sua glória por toda a terra. Ele escolheu a família de Abraão para a partir dela abençoar todas as famílias da terra. Assim, a preservação da família está os planos de Deus, embora hajam movimentos trabalhando contra.

Jesus, embora tenha sido gerado por obra do Espírito santo, também teve sua família. Teve pai, mãe, irmãos e irmãs. Em seu ministério sempre defendeu a preservação da família, combatendo o divórcio e pregando o perdão. Denominou de dureza de coração a chamada “Incompatibilidade de gênios”. A mensagem de Jesus para a família é que ela permaneça como foi criada no princípio.

Mas o que dizer das famílias que não existem mais; que foram constituídas em “tempos de ignorância”, e acabaram sendo dissolvidas? E quanto àquela que está prestes a naufragar? E as que se tornaram um campo de batalha? A verdade é que poderemos ficar horas e horas levantando questionamentos e criando situações num lamento que não terá fim. Mas mesmo que nossa história seja, aos nossos olhos, a pior de todas, ainda assim haverá esperança, porque Deus, o Senhor, quer preservar todas as famílias, inclusive a minha e a sua.

Deus, portanto, é quem irá preservar a família. Por isso necessitamos dessa relação vital.




Conclusão:

Deus e a família, uma relação por direito de autoria. Se ele é o autor, conseqüentemente devemos a ele sujeição em obediência incondicional. Isso implicará em aceitarmos todos os princípios estabelecidos por ele na direção de nossas casas. Alterar o modelo e a ordem estabelecida será uma ofensa ao Senhor. A ordem, portanto, é esta: Marido, Esposa, e Filhos. Marido, que como cabeça da esposa, governe em amor, na medida do amor de Cristo pela igreja, considerando que antes de tudo Deus é o seu cabeça. Esposa, que como administradora do lar, ajudadora do marido o reconhece em submissão, como ao Senhor, a autoridade do presidente. Filhos que honrem ao pai e a mãe numa vida de obediência. Pais que desempenham seus papéis no amor, instrução, provisão e cuidado para com os filhos.

Uma vez reconhecida a autoria, deve se reconhecer os princípios estabelecidos. Eles é que irão nortear a vida familiar. Assim será possível uma vivência em unidade. Deus, o Criador, irá propiciar a unidade em nossas casas. Se o lar se fragmentou, precisamos acionar o desfragmentador. Jesus espera que invistamos nossa fé em sua ação.

Mas se a situação é de ruptura, Deus, em Cristo Jesus, tem a promessa de restauração. Precisamos crer que é possível reconstituir os relacionamentos que se quebraram. Deus nunca irá desistir de nossas famílias. Deus nunca irá desistir de mim e de você. Confie ao Senhor sua vida agora mesmo. Saiba que o Senhor é o principal interessado em sua restauração.

Deus é quem preserva a família. Se eu quero uma família equilibrada, um relacionamento sólido, preciso buscar nEle a preservação. Mas é claro que para isso se tornar realidade, tenho que aplicar todas as normas e procedimentos para obter uma família feliz. Será então de posse das verdades de Deus, de forma prática, que nossa família será preservada.

Nossa família será bem sucedida quando for criada essa relação vital. Amem!



*Evanildo Ferreira da Silva – evanildos@hotmail.com
Pastor da Igreja Batista Monte Sinai – www.ibmontesinai.org.br