quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Enfrentando as Tempestades da Vida

*Pr. Evanildo Ferreira da Silva

Enfrentar as tempestades da vida constitui uma das maiores e mais fascinantes experiências da vida cristã. Essas Tempestades podem surgir de diversas formas e, geralmente, se mostram aterrorizantes. Os que já passaram por algum tipo de tempestade sabem o que ela é capaz de provocar. Foi o que aconteceu com os discípulos de Jesus enquanto o barco em que navegavam começou a naufragar. O desespero parece ter tomado conta de todos. Vejamos como o evangelista Lucas narrou esse episódio.

“E aconteceu que, num daqueles dias, entrou num barco com seus discípulos e disse-lhes: Passemos para a outra banda do lago. E partiram. E, navegando eles, adormeceu; e sobreveio uma tempestade de vento no lago, e o barco enchia-se de água, estando eles em perigo. E, chegando-se a ele, o despertaram, dizendo: Mestre, Mestre, estamos perecendo. E ele, levantando-se, repreendeu o vento e a fúria da água; e cessaram, e fez-se bonança. E disse-lhes: Onde está a vossa fé? E eles, temendo, maravilharam-se, dizendo uns aos outros: Quem é este, que até aos ventos e à água manda, e lhe obedecem? E navegaram para a terra dos gadarenos, que está defronte da Galiléia”. (LUCAS 8:22-26).

O que podemos aprender com as tempestades da vida, tomando como referência essa experiência vivida por Jesus e os seus discípulos?

1. As tempestades da vida geralmente surgem inesperadamente.

Certamente não estava na previsão do tempo aquela tempestade. Se eles pelo menos imaginassem que aquela travessia representava algum tipo de perigo, teriam aguardado para o dia seguinte. Aprendemos que as tempestades nem sempre são previsíveis. Nas tempestades da vida geralmente somos apanhados de surpresa. São enfermidades inesperadas, desemprego, problemas conjugais, acidentes, mortes, conflitos, etc. É preciso aprender a lidar com estes fenômenos inesperados, a fim de não desfalecermos quando eles aparecerem.

2. As tempestades da vida têm uma forte tendência de nos levar ao desespero.

Os discípulos de Jejus ficaram apavorados quando se viram no meio daquela tempestade. Quando perceberam que o barco estava a encher-se de água, gritaram desesperadamente: “Mestre, Mestre, estamos perecendo”. Nas tempestades da vida nossa primeira reação é a do desespero, talvez até em função do nosso instinto de sobrevivência. Mas é importante sabermos que o desespero não a melhor saída. Ao contrário, o desespero poderá tornar a situação ainda mais difícil. Aquietar o coração e buscar uma saída em oração será sempre a melhor alternativa.

3. As tempestades da vida nos fornecem a oportunidade de exercitarmos a nossa fé.

Diante do desespero dos discípulos, Jesus os repreende: “Onde está a vossa fé?”. O que podemos encontrar por trás dessas palavras de Jesus? Poderia se dizer: A vós não é o bastante saberem que eu estou no mesmo barco que vocês? Por que não creram na suficiência da minha presença? Nas tempestades da vida poderemos cair na mesma cilada da incredulidade. É preciso confiar na suficiência do poder e da presença de Jesus no barco da nossa vida, sabendo que mesmo que o barco naufrague, Jesus é poderoso para trazê-lo de volta. É preciso crermos que se estamos navegando com o Senhor da Vida, nada será capaz de nos remover de suas mãos. Devemos lembrar as palavras do salmista Davi: “Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, o meu coração não temeria, porque tu estás comigo”.

4. As tempestades da vida nos equipam e nos fortalecem para enfrentarmos ventos ainda mais fortes.

Ao vencerem aquela tempestade, os discípulos prosseguiram a viagem para a terra dos gadarenos, onde os aguardavam desafios ainda maiores. Quando uma tempestade nos atinge, normalmente saímos dela mais fortes, mais experientes, e mais equipados para seguirmos em frente e enfrentarmos novos temporais. Não permitamos que as tempestades da vida nos abatam e paralisem o nosso caminhar. Lembremos que o Senhor da vida está conosco e nunca, jamais, nos deixará.

“Mais sábios que os homens são os pássaros. Enfrentam as tempestades noturnas, tombam de seus ninhos, sofrem perdas, dilaceram suas histórias. Pela manhã, tem todos os motivos para se entristecer e reclamar, mas cantam agradecendo a Deus por mais um dia. E vocês, portadores de nobres inteligências, que fazem com suas perdas?” (CURY,2005).

*Pr. Evanildo Ferreira da Silva

Igreja Batista Monte Sinai

Montes Claros, MG.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Pensamento do dia

Ricos são os que extraem muito do pouco; e livres, os que perdem o medo de ser o que são. “Somos Ricos e Livres”. (CURY:2005).